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Histórias de Cats – Especial Dia Mulher 2021
Data de publicação: 12/03/2021
Adriana Feital
“Meu é Adriana, tenho 43 anos e dois filhos. Descobri um carcinoma invasivo em novembro, mas já estou em tratamento.
Estou fazendo as quimioterapias vermelhas e tenho sido muito confiante na minha cura. Tenho usado minhas redes sociais (@adrianafeital) para ajudar outras mulheres com o câncer.
Isso me faz bem…ser útil a quem precisa! Em breve vou contar a minha vitória, porque meu alimento diário é a fé!“
Márcia Menezes
“Me chamo Márcia Menezes (@marcia.menezes.marques), tenho 55 anos, sou casada e moro há 14 anos na Europa, neste belo país que é a Suíça.
Há 5 anos fui diagnosticada com Câncer de Mama e depois de todos os tratamentos possíveis e imagináveis e com o máximo de recursos que se tem num país de primeiro mundo, referência global na busca da cura do câncer e onde o lema é “saúde é direito de todos e dever do estado”, hoje meu diagnóstico é Câncer de Mama com metástase do pulmão e pescoço.
Durante estes anos (desde 2015), fiz duas cirurgias e a segunda, depois da primeira recidiva (já tive quatro recidivas), resultou na mastectomia unilateral, onde tive muitos problemas, incluindo um processo muito sério de Seroma.
Ao longo de todo esse tempo só parei de fazer quimioterapia durante 7 meses e já estou no recorde de radioterapia com 51 sessões, que me fez sofrer muito com as queimaduras que tive. É uma luta diária que tenho que enfrentar.
Em meados de 2016, mais uma notícia aterradora em minha vida. Perdi minha mãe no pior momento da minha quimioterapia. Não pude ir ao enterro, por que caso eu fosse e interrompesse o tratamento naquele instante, iria enterrar minha mãe e a mim mesma. Isso me machucou muito, não poder estar presente nesse momento triste.
Mas apesar do tratamento super pesado e por tudo que já passei até hoje, meu oncologista Dr. Didier Jallut, uma referência na oncologia Suíça, me diz sempre que tenho fome de vida.
Há 3 anos resolvi colocar no papel e contar um pouco da minha história e lancei em janeiro/21 aproveitando a minha ida ao Brasil, meu livro autobiográfico “O único caminho”. Este título foi criado no pensamento que só existe um único caminho para se passar e conseguir enfrentar tudo isso: ser forte e ter fé acima de tudo.
Sempre acreditei e continuo acreditando no lema “enquanto houver 1% de chance, eu terei 99% de fé” o qual eu utilizo como meu mantra diário.
Estou bem, em pé e viva e enquanto houver vida, sempre haverá esperança e é nisso que me apego todos os dias. Costumo dizer que não tenho medo da morte, mas tenho tristeza em deixar as pessoas que amo.
Continuo em tratamento e recebi do meu oncologista de presente de Natal 35 dias sem nenhum tratamento, o que fez muito mais alegre e feliz as férias com a minha família no Brasil.
Todas as pessoas que me conhecem dizem que não tenho cara de doente, o que agradeço a Deus todos os dias. Um dia fazendo quimioterapia, comentei com a enfermeira que estava me cuidando que estava triste, pois durante os 5 anos de tratamento engordei 30 quilos. Ela me olhou e perguntou: D. Márcia a senhora já imaginou se fosse o inverso? Se no lugar de ter ganho, a senhora tivesse perdido 30 quilos?
Depois desse dia deixei de me preocupar com os meus quilos a mais, pois sem eles eu teria sim, uma cara de doente.
Gostaria que todas as “Cats” pensassem sempre de forma positiva, pois para Deus não existe nada no mundo que não possa ser revertido. Um grande beijo e fiquem com Deus!”
Helena Rigues
“Meu nome é Helena, tenho 49 anos, sou casada e tenho uma filha linda de 25 anos.
Em outubro de 2018, recebi o diagnóstico de câncer de mama e confesso que fiquei sem chão. Naquele momento, veio um turbilhão de pensamentos (vou morrer tão cedo, queria tanto ser vovó, queria fazer tantas coisas ainda…), fiquei completamente perdida neles.
A única coisa que perguntei para o médico era se tinha tratamento e ele me respondeu que sim! A minha vontade de viver, juntamente com a minha fé e esperança, veio naquele exato momento!
Conversei com a minha família e tentei ser forte, pra não preocupá-los (até parece que eu consegui, né rsss) e confesso também que chorei aquela noite todinha.
Pela manhã levantei e me preparei pra enfrentar o problemão que viria pela frente.
Fiz a retirada do quadrante, além de 16 sessões de quimio e 25 de rádio. Fiquei careca, inchada, passei mal, senti dores musculares, tive insônia, imunidade baixa, as unhas escureceram e a pele ficou queimada, mas VENCI.
Hoje, faço os exames para acompanhamento oncológico a cada seis meses. A luta foi e é grande, mas resolvi passar por esse momento com alegria e otimismo. Bora Viver!!!”
Ana Carolina
“Olá, meu nome é Ana Carolina Calixto, tenho 26 anos e em novembro de 2020 eu descobri um câncer de mama.
O meu carcinoma mamário invasivo é o Erbb2/Her2 proteína de progesterona e estrogênio. Mas, para a minha sorte e felicidade, ele estava um estágio inicial, com apenas 1,4cm. Então, no dia 18 de dezembro, fiz a cirurgia de remoção do tumor.
Foi tudo muito rápido. Desde o momento do meu autoexame até a minha cirurgia…graças à Deus. Além disso, o câncer não atingiu a minha corrente sanguínea e nem os linfonodos.
É um choque muito grande quando descobrimos essa doença, ainda mais na minha idade. Você fica se perguntando milhões de coisas e chora horrores. Mas é preciso levantar a cabeça e pensar que você vai conseguir vencer o câncer.
No dia 29 de janeiro deste ano, fiz a minha primeira quimioterapia de um total de 6 sessões. Achei que seria bem pior, mas estou indo bem e graças à Deus está dando tudo certo. Logo logo estarei curada.”